terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Basta querer!


Já perdi as contas de quantas vezes ouvi que é preciso ter mais paciência, que é preciso perdoar, que é preciso relevar, mas a verdade é que isso não faz com que as coisas mudem, apenas nos coloca em um estado continuo de acomodação, onde tudo poderia ser diferente não fosse a nossa resignação em ceder ao que nos é cômodo. É por isso que quero o que é difícil, busco o que mais se aproxima da perfeição - do meu conceito de perfeição - não quero ideias pré-fabricadas, não aceito clichês, quero o que é único e mesmo que essa busca nunca finde, me basta saber que não dissipei meu tempo com o que é reles.

Quem sou? Eu!


Quase sempre contrária a tudo, não gosto do que é comum a todos, tão pouco me influencio pela vontade alheia. Formo opinião de forma rápida, mas quando se trata de pessoas, por vezes, espero tempo de mais para afastar o que é improdutivo. Há sempre aquela esperança, quase que ingênua, de que o mal possa ser revertido em bem.

Não uso o coração para medir meus passos, prefiro andar no caminho lúcido da razão. Há quem o diga sem graça, sem muitas cores, mas certamente é o mais seguro e concreto.

Há algo que é comum a todos, incontáveis às vezes em que desperdicei tempo com coisas inúteis e pessoas levianas, mas me conformo, cada dia que passa isso se torna cada vez menos frequente.

Tenho uma mania quase que doentia de querer tirar dos que me cercam sempre o melhor, o que se torna quase utopia, pois não há o que se extrair de pessoas vazias.

Estar entre os que fazem parte da minha vida chega a se tornar desgastante, desconfiada, arredia, extremamente crítica, o que contrasta com a celeridade com que me desapego do que não se faz necessário.

De todos os defeitos o que prevalece é a sinceridade, que honestamente, beira a grosseria, singelamente odiada pela maioria, mas que ainda considero como uma virtude de poucos.

E para quem acha sinceridade qualidade, doce ilusão! Nos dias de hoje, falar a verdade é quase uma ofensa.

O não errar...


Sei que parece confortante fazer de erros, acertos e aprendizagem, mas quando alguém erra isso implica em dizer que alguém em algum lugar foi MAGOADO, FERIDO ou DECEPCIONADO. Para quem erra tem-se o perdão, a compaixão, a oportunidade de aprender, a esperança, porém, do outro lado às opções não são tão agradáveis, quando alguém erra com você a desconfiança passa a sombrear a convivência, a quebra das promessas feitas começa a questionar se todas as “verdades” ditas foram de fato verdades concretas ou apenas palavras que se perdem facilmente com as contradições entre “o dito e o feito”.
Saber viver não é encontrar uma explicação para cada erro, mas aprender com um único.
Ver quem se ama sofrer por uma única vez é o suficiente para nunca mais querer fazê-lo, pois quando se ama a dor e o sofrimento do “bem amado” nos atinge com a mesma proporção.
Aprenda que agir de forma correta não é sinônimo de perfeição, trata-se apenas de pensar em como as nossas ações ou a falta delas podem afetar as pessoas que nos cercam. Partindo de um principio SIMPLES, nos diferenciamos dos demais animais por sermos capazes de raciocinar, não é em vão que juízo e pensamento são sinônimos de raciocínio. Sendo assim, use o que Deus tão sabiamente nos deu, pense, reflita, raciocine e só então aja, com certeza assim, as palavras, DESCULPA e PERDÃO serão substituídas por outras mais brandas em sua vida!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Um dia a gente aprende.


Passamos a vida pensando como a nossa vida será, então nesse meio tempo a gente vive... Descobre que tem que crescer, porque depender dos pais a vida toda não é legal, então você cresce, fica adulto, independente e descobre que isso significa que chorar no colo da mãe não vai mais resolver os nossos problemas (nem todos aprendem isso). Conhece pessoas, se decepciona, sofre, diz que nunca mais vai cometer os mesmo erros, algum tempo passa, algumas pessoas se vão, outras permanecem e claro você conhece mais pessoas, torna a se decepcionar, a sofrer e mais uma vez jura que nunca mais cometerá os mesmo erros, então depois disso, algumas das novas pessoas se tornam permanentes, algumas antigas desaparecem, outras permanecem e você conhece mais pessoas. Depois de algumas décadas de vida e de tanto ver isso se repetir, você começa a entender que ficar pensando em como a sua vida será é uma estúpida e inútil perda de tempo, pois meticulosamente a nossa vida está ligada a cada pessoa que entra ou que sai da nossa vida e isso nunca conseguiremos prever ou controlar, o bom é que depois de algum tempo, forçadamente, você aprende que a vida sempre segue... Pessoas que amamos nos deixam para sempre, aquela dor insuportável sempre é amenizada, deixando aquela saudade e lembranças que nos acompanharão por toda a vida, aquele amor verdadeiro será substituído por tantos outros verdadeiramente iguais, porém completamente diferentes, alguns amigos de infância permanecem, novos surgem...
Com isso se espera que a gente entenda que viver não é ser dono da verdade, ser o centro de todos os acontecimentos, ter sempre uma resposta pra tudo ou explicação para cada coisa errada, viver é saber adequar-se a cada mutação que nosso espaço sofre, a cada nova vida que entra e principalmente aquelas que saem... Viver é entender que é necessário ter momentos de euforia mas, que é preciso ficar sozinho para aprender a aceitar que será assim que você ficará em alguns momentos da sua vida e que isso é normal, não uma provação ou punição por ter tomado o caminho errado.
Nascemos sozinhos e nos acostumamos a estar rodeado de pessoas, mas desesperador ou não, quando morrermos, partiremos sozinhos e o quanto antes nos acostumarmos com isso, melhor... 
Então aprenda a valorizar as pessoas que ainda estão na sua vida, aceite as perdas, não tente entendê-las, afinal se o elo foi quebrado pouco importa o motivo, mas sim como você irá superar, você não será lembrado pelas lágrimas que derramou ou pelas tantas vezes que pediu desculpa...